quinta-feira, 21 de agosto de 2008

CONVICÇÃO E COMPROMISSO NA PÓS-MODERNIDADE

No mundo de hoje é dito muito pouco sobre convicções. Há uma idéia dominante de que todos são felizes com suas próprias “preferências”, e o acordo tácito é que eu não me preocuparei demais com suas preferências se você não se preocupar demais com as minhas. Preferências são escolhas que nos agradam; convicções são crenças que nos compelem. As relações pactuais no nosso mundo pós-moderno estão muito mais relacionadas às preferências do que ao compromisso da convicção do chamado divino para uma vida de obediência as estipulações pactuais de Deus para com o seu povo.
Se abandonarmos o compromisso com Deus, tudo se torna valido, tudo gira entorno da experiência, pois na pós-modernidade viver é experimentar sensações, quanto mais fortes, melhores. Nada de sentimentos de culpa, nada de bem e nada de mal, nada de valores, pra que compromissos?
Falando de religiosidade, proliferam os movimentos ligados ao esoterismo, numerologia, espiritismo, astrologia, são filosofias que nada exigem do homem. Por outro lado, as grandes religiões que prezam pelo compromisso com a crença expressada nas Confissões de Fé e pela institucionalização das comunidades, que em muitos casos negam o pensamento pós-moderno perdem adeptos. Combina mais para o atual momento as religiões descompromissadas, sem ética, que apresentam um deus manipulável, que se confunde com "forças e energias cósmicas", que vibram e giram no vazio da pós-modernidade.
As escolhas se fazem por critérios íntimos. Você é soberano e ninguém deve ousar criticá-lo, porque quem quiser ver respeitadas suas opções, terá que respeitar as alheias. O ser humano cada vez mais tem vivido no mundo da superficialidade e não da profundidade. Nossa geração tem adotado um deus cósmico, místico, esotérico, essa geração é espiritualista sim, e tem enlatado e importado várias religiões que dão sensação de segurança e comunhão com o divino e sobrenatural, mas sem se intrometer na sua vida. Ela tem prazer no efêmero e viver é experimentar fortes sensações.
Porém é uma geração triste, complicada, cheia de solidão e desesperança, cheia de medo, que vive na busca por uma resposta para as maiores questões da vida, tem um vazio no coração. Vive numa aldeia global de 6 bilhões de pessoas, mas é solitária, eles são depressivos e são um misto de fortaleza com fragilidade.
Como servo de Cristo, me sinto no dever de comunicar o Deus da Aliança de forma sábia para que você não seja engolido pela cultura genérica, pela falta de compromisso, pela religiosidade sem fundamento, descompromissada, sem convicções e cheia de preferências. Que vos dê sabedoria pra viver a convicção do vivo Evangelho de Cristo e do compromisso com o Deus criador de todas as coisas.

Um comentário:

Alexandre de Jesus dos Prazeres disse...

É isso aí, Irineu. Gostei do blog, ficou bonito, que Deus continue te abençoando e a todos que fazem parte da IP Capoeiras.
Um abraço,


Alexandre.
vozdareforma.blogspot.com